“A decisão de fazer uma regressão veio por conta de eu estar passando por um momento de muita reflexão sobre a minha verdadeira missão nesta encarnação. Aos cinquenta anos de idade, depois de ter me realizado como comissária de voo (que eu achava que era a minha missão), me vi como que “sem rumo”, ou como expressei na terapia: sem “tesão” por nada com o qual estivesse trabalhando. Foi quando, na primeira sessão, fui levada até os irmãos do astral que me receberam e me disseram que em qualquer trabalho que me empenhasse,ou seja, que eu colocasse amor e o meu coração, ali estaria minha missão, e que assim também, a palavra NECESSIDADE não faria parte da minha vida presente. Depois, pude entender a expressão: “colocar amor e coração”, pois houve uma ligação totalmente coerente entre as duas últimas regressões.
Na penúltima, vi a mim e a minha filha pequena morrendo pelas mãos de um policial com um tiro no peito por eu ter roubado comida ou dinheiro numa feira; o que fez todo sentido com a terceira sessão onde, na encarnação anterior, fui um jovem soldado de guerra, frio, calculista, fortemente treinado para matar e sobreviver. Depois de ver todos os meus colegas mortos no campo de batalha, caminhei horas em busca de abrigo. Encontrei, num lugar remoto, uma casinha onde moravam um jovem casal e sua filha pequena. Sem o menor sentimento, invadi a casa, matei os três com tiros no peito e tomei posse de tudo. Fui treinado para isso. Lá, passei o resto da vida até desencarnar muito velho e sozinho. No astral, entre planos, me juntei a esta família, e depois que tomei consciência do que fiz, obtive o perdão dos três. Fomos instruídos por mentores a construir uma comunidade. Ali receberíamos e cuidaríamos somente de espíritos que desencarnassem por morte violenta para depois serem encaminhados a outros planos mais elevados. Cumprimos nosso trabalho lindamente e, com isso conseguimos passar para o plano superior onde cada um seguiu seu rumo.
Eu, já como mulher, compreendi e aceitei como seria a próxima encarnação e como desencarnaria. Nada mais justo como aprendizado. É matemático… De uma encarnação totalmente movida pela frieza e pelo ego para outra com um tiro no peito para entender que é pelo coração que devo viver, que não é necessário tirar nada de ninguém e que não importa que tipo de trabalho eu realize; se for feito com amor e com o coração, me doando, nada me faltará. A lógica das encarnações é fantástica e perfeita. Sem contar as revelações de que, minha filha, a menina que estava comigo na feira, nesta atual encarnação é minha irmã mais velha com a qual me dou maravilhosamente bem; que minha mãe, ao saber que estava grávida de uma terceira criança, apesar do susto, me aceitou e me amou enquanto eu estava em seu útero, e eu senti profundamente esse amor depois que estava em seu colo sendo amamentada. Definitivamente, NADA é por acaso e, se estamos aqui hoje, é por um propósito maior, para evolução espiritual e doação.
Muito obrigada ao Jefferson pelo profissionalismo, sensibilidade e carinho durante toda a terapia tão bem guiada, onde me senti acolhida e “entendida”, atingindo meu objetivo.”
Carolina G.
(Terapia Presencial)