Contrariando a concepção básica da Psicologia oficial de que a nossa personalidade se forma a partir de aspectos genéticos, familiares e sociais, a Psicoterapia Reencarnacionista diz que nós já encarnamos com uma personalidade definida: a que viemos apresentando nas nossas últimas encarnações. As características individuais do nosso modo de agir e de reagir são as tendências que já trazemos latentes conosco e que, no confronto com as situações da vida terrena, passam a manifestar-se. São modos de pensar, de sentir e de expressar-se que trazemos em nossos corpos; emocional e mental, que nos caracterizam e que já nascem conosco. Nós não formamos uma personalidade, nós a revelamos. Somos um Ser de vários corpos, sendo o físico o único facilmente visível, por isso parece que apenas ele existe, mas além dele temos o corpo emocional, dos sentimentos e emoções, e o corpo mental, dos pensamentos.
Após a morte, que é apenas a do corpo físico, os corpos sutis permanecem exatamente como são e mesmo todo o estudo e trabalho de conscientização realizado no Plano Astral, no período inter-encarnações, não os podem modificar substancialmente. Ao reencarnarmos, aqui chegamos no mesmo nível de sentimentos e de pensamentos de quando saímos da última vida terrena e, portanto, cada um de nós, ao passar pelas situações atuais da vida intra-uterina e da infância, vai reagir a seu modo. Isso é facilmente observável em famílias com vários filhos, em que cada um tem a sua maneira de ser desde nenê: um é bravo, impaciente e agressivo, um outro é calmo, suave e meigo, já um terceiro é magoável, retraído e entristece-se facilmente, e assim por diante. E por que é assim? Porque tudo é uma continuação, nós somos os mesmos que desencarnaram na vida terrena passada, apenas mudamos as nossas formas físicas os nomes e os demais rótulos, mas permanecemos intrinsecamente iguais.
Essas tendências negativas revelam, por si só, o que viemos curar, ou melhorar, ao reencarnarmos. O que acontecerá serão reforços ou atenuações destas características pelas vivências atuais, intra ou extra-uterinas, e no decorrer da encarnação, ou seja, a piora, a melhora ou, às vezes, a mera manutenção do que já veio conosco ao nascermos. Esse aspecto intrínseco (o que já veio) rotulado como genético, na verdade é energético, pré-genético, ou seja, são características impressas em nossos corpos; emocional e mental.